Desculpem, mas estou cansado desse país. Não aguento mais. Vejam as notícias abaixo. Não sei se estou de saco cheio do país ou de O Globo, já nem sei mais. Aos que me conhecem há pouco tempo sei que pareço um cara calmo, mas na realidade já estou de saco cheio disso aqui. Não vejo a hora de ir embora. Aos que ficam, lamento. E a p.... da CPMF vai voltar!
Gesto solidário
A conversa no jantar logo descambou para o tema violência, como é costume no Rio. G. falou do assalto sofrido pelo filho de um amigo.
O rapaz saía da PUC às 22h quando foi rendido por três bandidos armados. O grupo seguiu para a Região dos Lagos - mais precisamente para Iguaba Grande. O rapaz passou maus bocados. Foi levado para uma favela e obrigado a ficar de cueca. Os bandidos disseram que iam matá-lo e mandaram que corresse.
Saiu em disparada, conseguiu uma carona e foi à delegacia. Explicou para o delegado que tinha que dar queixa por causa do carro, mas pediu pelo amor de Deus que não avisasse a seus pais, que são paranóicos com segurança.
O delegado concordou e o jovem pediu dinheiro emprestado para pegar um táxi e ir de Iguaba até sua casa na Barra. Prometeu que voltaria para devolver o dinheiro, até em dobro.
Os policiais que estavam de plantão com o delegado não concordaram. De maneira solícita, ofereceram:
- Não, imagina, que é isso, nós levamos você até lá.
Já eram mais de 4h da manhã. Encantado com a generosidade, exausto com a via-crúcis e traumatizado com o episódio, ele concordou de pronto.
Nesse momento, viu que o delegado mexia discretamente com a cabeça, indicando para ele não aceitar de jeito nenhum a oferta. Ele gelou. Deu uma desculpa, pediu para usar o telefone e ligou para o pai, que veio voando buscar o filho - nem trocou o pijama.
O estudante conta que mais do que o assalto em si, o que mais o atemorizou foi a polícia. Se não fosse o gesto solidário do delegado, mostrando que não dava para confiar nem em seus subordinados, ele nem tem idéia do que poderia ter acontecido.
Seu pai quer mudar de país.
No Engenhão
Não é com ele
Agora há pouco, antes de começar o jogo do Botafogo contra Corinthians, no Engenhão, um cabo chamado Ramos pegava ingressos com cambistas, na entrada oeste do estádio.
Ao ser abordado por um torcedor que denunciando conflito entre as torcidas dentro do estádio, o homem da lei saiu-se com um "não é comigo".
Barbaridades cariocas
Os donos da rua
Contribuição à série "a privatização de nossas ruas":
Semana passada, um coleguinha recém-formado foi à Hélio Alonso, ali em Botafogo, apanhar um documento. Estacionou perto da faculdade, e foi abordado por um flanelinha dos cascudos, que exigiu R$ 2 pelo espaço público.
O jovem argumentou que ficaria 15 minutos no máximo.
- Então é um real - decretou o dono da rua.
Quando o dono do carro voltou, encontrou no capô a palavra "Muquirana", escrita com um instrumento contundente que fez graves danos na pintura. O conserto vai sair caro.
terça-feira, 20 de maio de 2008
De Saco Cheio!!
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Pedido de Exames Médicos
Dessa vez o pedido chegou! Ainda não tivemos tempo para enviar a documentação solicitada, mas o pedido veio assim mesmo. Marcamos a consulta para o dia 27/5 e o processo está agora quase no fim. O pedido foi enviado pelo consulado no dia 08/05.
Atualizando o timeline do post anterior:
15/05/2008: Recebimento do pedido de exames médicos.
Abraços.
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